“Eu não posso mais te prender, pois te ensinei a te libertar. Não posso te querer só para mim, quando meus atos te afastaram ainda mais de meus braços. Nós nos perdemos; de um jeito meio equivocado, mas já não fazemos mais parte da vivência um do outro. O que te escrevo agora é mais um dos meus rascunhos frustrados sem intenção alguma de te pedir para voltar. Mesmo quando todo o meu corpo clama pelo teu nome. Nunca iremos dar certo; eu nunca conseguirei te fazer feliz e você sabe disso. O meu certo é o que tu chamas de errado. Eu te libertei, meu passarinho, mesmo quando a minha intenção era te querer cada vez mais perto de mim. Eu te ensinei a voar e só Deus sabe o quanto isso me machuca agora. Tu criaste asas, e foi à procura de algo que poderia te satisfazer. Eu nunca te servi mesmo. Sempre fui do avesso, meio pirada e inconsequente. Nunca nos completamos. Éramos uma piada sem graça, um dia de sol com chuva, uma foto preto e branco. E mesmo assim eu te amei tanto, te quis tanto. E céus, como sofri. Meu café perdeu o gosto, minha manhã perdeu a harmonia, e meu coração perdeu o dono. Então, faça um favor pra mim? Seja feliz, e me deixe em paz. Deixe-me te esquecer, eu te imploro. Agora, é você que deve me libertar. Deixe-me voar também. Vamos ser lembrança, não te quero mais no meu futuro. Vá, voe mais para longe passarinho. Tua presença anda me doendo.”  
Germana K. (icanbeyourcocaine) 

“Eu não posso mais te prender, pois te ensinei a te libertar. Não posso te querer só para mim, quando meus atos te afastaram ainda mais de meus braços. Nós nos perdemos; de um jeito meio equivocado, mas já não fazemos mais parte da vivência um do outro. O que te escrevo agora é mais um dos meus rascunhos frustrados sem intenção alguma de te pedir para voltar. Mesmo quando todo o meu corpo clama pelo teu nome. Nunca iremos dar certo; eu nunca conseguirei te fazer feliz e você sabe disso. O meu certo é o que tu chamas de errado. Eu te libertei, meu passarinho, mesmo quando a minha intenção era te querer cada vez mais perto de mim. Eu te ensinei a voar e só Deus sabe o quanto isso me machuca agora. Tu criaste asas, e foi à procura de algo que poderia te satisfazer. Eu nunca te servi mesmo. Sempre fui do avesso, meio pirada e inconsequente. Nunca nos completamos. Éramos uma piada sem graça, um dia de sol com chuva, uma foto preto e branco. E mesmo assim eu te amei tanto, te quis tanto. E céus, como sofri. Meu café perdeu o gosto, minha manhã perdeu a harmonia, e meu coração perdeu o dono. Então, faça um favor pra mim? Seja feliz, e me deixe em paz. Deixe-me te esquecer, eu te imploro. Agora, é você que deve me libertar. Deixe-me voar também. Vamos ser lembrança, não te quero mais no meu futuro. Vá, voe mais para longe passarinho. Tua presença anda me doendo.”  

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